quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Inerrância Bíblica - Parte 1

Como prometido, segue agora o relato de alguns fatos que mostram e evidenciam ser a Bíblia verdadeira, confiável, inerrante e infalível Palavra de Deus.

Boa Leitura!
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PROFECIA CONTRA NÍNIVE, CAPITAL DA VIOLÊNCIA

Nínive e Babilônia foram as duas maiores cidades do mundo antigo. Ambas se destacaram pelo número de seus habitantes, grandeza de suas muralhas e riqueza de seus palácio, jardins e torres. Ambas foram centro de impérios extremamente fortes. Nínive foi capital do Império Assírio, cujos reis se destacarm como os mais cruéis da época. Babilônia foi a capital do Império Babilônico, e é conhecida na Bíblia como a capital da abominação. Distantes uma da outra 480 km, Nínive e Babilônia sempre foram rivais.

Dois profetas dirigiram suas mensagens aos ninivitas: Jonas (780 a.C.) e Naum (620 a.C. aproximadamente). O profeta Naum, dirigido por Deus, anunciou a destruição da cidade e de todo reino da Assíria. Quando isto aconteceu, Nínive era a mais poderosa cidade do mundo antigo! O profeta descreveu a queda de Nínive, com uma riqueza de detalhes impressionante.

Os pontos essenciais da profecia de Naum encontram-se no livro de Naum, cap.1, verso 8:


"Com uma inundação transbordante acabará de uma vez com
o lugar desta cidade."

verso 10:
"Porque ainda que eles se entrelaçam com os espinhos, e se saturam de vinho como bêbados, serão inteiramente consumidos como palha seca."

Cap.2:3
"Os escudos dos seus heróis são vermelhos, os homens valentes vestem escarlate, cintila o aço dos carros no dia do seu aparelhamento, e vibram as lanças."

verso 6
"As comportas dos rios se abrem, e o palácio é destruído."

Cap.3:13
"Eis que as tuas tropas no meio de ti são como mulheres; as portas do teu país estão abertas de par em par aos teus inimigos; o fogo consome os teus ferrolhos."

verso 19
"Não há remédio para a tua ferida; a tua chaga é incurável; todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque, sobre quem não passou continuamente a tua maldade?"

Segundo o profeta Naum, Nínive seria destruída com inundação e em estado de embriaguez. Seus invasores usariam a cor vermelha em seus equipamentos e vestes. A cidade seria incendiada, destruída totalmente e não mais reconstruída.


O CUMPRIMENTO HISTÓRICO DA PROFECIA

No ano 612 a.C., os exércitos da Babilônia, dos Citas e dos Medos sitiaram a soberba Nínive, e após três meses de resistência, a cidade caiu e foi invadida. Todas as fontes históricas antigas e modernas registram a queda de Nínive. É impressionante a riqueza de detalhes com que a profecia se cumpriu. Os soldados medos, por exemplo (pertencentes à Média, antiga região da Ásia) usavam a cor vermelha em suas roupas e armas.

Quando naum foi usado por Deus para profetizar contra Nínive, parecia impossível que tal profecia se cumprise, pois a cidade era soberana em força e riqueza. O Senhor já havia falado muitas vezes contra as cidades sanguinárias, como era Nínive.

"Ai da cidade sanguinária! Também eu farei pilha grande. Amontoa muita lenha, acende o fogo, cozinha a carne, engrossa o caldo, e ardam os ossos." (Ez.2:9-10)

O historiados latino Deodoro Século afirmou que pelas ruas de Nínive circulava uma antiga profecia, de certa forma responsável pela tranquilidade dos ninivitas: a cidade jamais seria conquistada, a menos que as comportas do rio Tigre fossem destruídas.

Em matéria de segurança e fortificações, somente a Babilônia poderia, tempos depois, ser comparada a Nínive. Ela estava protegida por duas muralhas e um profundo fosso de 45 m. de largura.

As medidas da cidade fornecidas pelo historiador Deodoro Século, foram confirmadas pelos arqueólogos que desde o final do sécula passado realizavam escavações nas ruínas de Nínive.
A muralha exterior tinha torres de 60 m. de altura, onde se posicionavam destacamentos de soldados veteranos fortemente armados. A muralha interior tinha 30 m. de altura por 15 m de espessura, por onde podiam passar, lado a lado, até seis carros de guerra puxados por cavalos. O fosso (primeiro obstáculo com que os exércitos que tentassem conquistar Nínive se deparariam), tinha 11 Km de circunferência.

Humanamente falando, era impossível conquistar Nínive, mas a profecia de Naum se cumpriu!Em 612 a.C, os babilônios e os citas marcharam contra Nínive. Nínive era capital da Assíria, e o rei Assírio era Sardanápolo. Festejando vitórias obtidas em recentes batalhas, Sardanápolo e seus exércitos estavam acampados fora das muralhas da cidade. Tinham matado muitos animais, e os vasilhames com vinho corriam de mão em mão, embebedando-os. O verso 10 do cap.1 estava se cumprindo!

E foi nessa condição que os Assírios foram surpreendidos pelos babilônios e seus aliados. Percebendo o ataque, Sardanápolo e seus exércitos trataram de fugir pra dentro da cidade de Nínive. Na fuga, centenas de soldados foram mortos. Dentro das muralhas de Nínive, Sardanápolo voltou a ficar tranquilo, pois sabia que nenhum exército poderia vencer o sistema de defesa da cidade.

Porém, estava-se em pleno outono, início da temporada de chuvas. Desde a época do Rei Senaqueribe (bisavô de Sardanápolo), o rio Tigre representava um perigo para Nínive, e vários de seus palácios tinham sido danificados no período das cheias, necessitando depois serem reconstruídos. Por esse motivo, o rio tivera o seu curso desviado, mas nenhum ninivita confiava nele quando o inverno coemçava.

Os alimentos que Nínive dispunha armazenados para a sua população eram suficientes para vários anos de cerco. Mas naquele fatídico ano de 612 a.C., as chuvas não pararam, e os exércitos sitiadores não foram embora. O General babilônio Arbazes comandava as suas tropas, e permaneceu ali, até o rio transbordar! Cumpriu-se o que Naum havia profetizado!

Antevendo o perigo e na tentativa de proteger seus bens pessoais, Sardanápolo ordenou que seu tesouro real e suas concubinas fossem transportados para o setor mais seguro do palácio. Nesse espaço de tempo, com grande estrondo, quatro quilômetros e meio de muralhas ruíram. O rio Tigre invadiu a cidde destruindo absolutamente tudo!

Trancado com seu tesouro e suas mulheres, Sardanápolo ordenou que o palácio fosse incendiado, iniciando assim o fogo que consumira grande parte da cidade.

Nínive caiu nas mãos de seus inimigos como fruta madura sacudida da árvore (Naum 3:12), foi saqueada e arrasada, segundo a profecia bíblica.

É a Bíblia, a Palavra de Deus, ou não?


























terça-feira, 10 de novembro de 2009

A Bíblia é a Palavra de Deus?



Para que a Bíblia seja considerada infalível, inerrante e Palavra de Deus ao homem, é necessário que ela passe por um processo de reconhecimento de autenticidade através do método científico chamado "Crítica Histórica".
Este método científico é usado para descobrir em que época um documento foi escrito e quem foi seu autor, atestando assim sua autenticidade ou não. Para isso, usa-se dois critérios: o critério Interno e o critério Externo.
O critério interno é extraído da análise da própria obra, analisando seu conteúdo, se os fatos narrados são dignos de crédito (ou seja, se não não ficctícios e tem fundamento histórico), investigando costumes da época, investigando se os personagens citados realmente existiram e se aspectos geográficos citados realmente correspondem à realidade citada. Para isso, se dispõe de recursos de duas ciências importantes: a História e a Arqueologia.
O critério externo é baseado no testemunho de escritores contemporâneos à obra, formando uma corrente de tradição contínua, que parte de nossa época recuando até a época em que a obra foi produzida. Este trabalho chama-se também Crítica Textual.
Nestes dois critérios, a Bíblia já demostrou ser aprovada cientificamente como um documento autêntico, infalível e verdadeiro. Não é um livro de fábulas e lendas, como muitos não-estudiosos mal informados alegam. Mas um livro de exatidão inquestionável, confirmado cinetificamente pela História e até hoje pela Arqueologia em suas descobertas.
Para ilustrar esta verdade, você poderá conhecer alguns (somente alguns) fatos bíblicos históricamente comprovados. Estarão com o título "Inerrância Bíblica" seguida de seu número de ordem.
Boa Leitura!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O INTERROGATÓRIO CIENTÍFICO DE DEUS

Quantos de vocês conhecem a história de Jó? Uma história contada em livros, dramatizada em teatros e sustentada pela Bíblia. Uma história milenar, contada no mais antigo livro da Bíblia, o livro de Jó. O velho patriarca foi um excelente aluno de Deus! Ele já era considerado o maior dentre todos os homens do Oriente (Jó 1:3), quando em meio à sua mais dura provação de toda sua vida, confessou aos seus amigos que até aquele momento fora apenas aluno do Senhor, e que não teria condições de responder a sequer uma de Suas perguntas, se fosse submetido à um interrogatório (Jó 9:2-3). Porém no decorrer de sua conversa com seus três amigos (Elifaz, Bildade e Zofar), Jó irritou-se com eles, a ponto de formular um desafio à Deus:

"Ainda hoje a minha queixa é de um revoltado, apesar de a minha mão reprimir o meu gemido. Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! (Deus) Exporia ante a Ele a minha causa, encheria a minha boca de argumentos. Saberia as palavras que me respondesse, e entenderia o que me dissesse." (Jó 23:2-5)

E para surpresa do patriarca, Deus aceitou o desafio, e simplesmente o bombardeou com um questionário de 40 perguntas científicas, e o velho patriarca não teve resposta para nenhuma delas...


Milênios depois, ocorreu um fato interessante: O doutor Harry Rimmer, conta no seu livro "A Ciência Moderna e as Sagradas Escrituras", que certa vez participou de um jantar com 15 cientistas norte-americanos. De repente o assunto girou em torno dos conhecimentos científicos registrados na Bíblia, e um dos presentes teceu um breve comentário sobre a superioridade dos conhecimentos da época atual em relação à inferioridade dos conhecimentos dos tempos em que a Bíblia havia sido escrita.

O Dr.Rimmer não concordou com o comentário, e desafiou aqueles cientistas a se submeterem ao mesmo interrogatório científico dos capítulos 38 e 39 de Jó; o mesmo questionário com que Deus sossegara os ânimos do velho patriarca.

Seriam estabelecidos 10 pontos para cada uma das perguntas, e quem conseguisse acerto em todas elas, obteria 400 pontos. O desafio foi aceito pelos 15 cientistas presentes, e após muito estudo, o mais sábio dentre aqueles homens da ciência, só conseguira marcar 35 pontos! Respondera a apenas 3 perguntas e acertou metade da outra.

Entre as 40 perguntas científicas elaboradas por Deus , que não podem ser respondidas nem mesmo pela ciência; vamos mencionar somente 3:


1- "Quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre, quando Eu lhe pus as nuvens por vestidura, e a escuridão por fraldas?" (Jó 38:8)
ou seja:
"Quem mantém o mar em seus limites?"


Poucos versículos na Bíblia são tão ricos em lirismo como esse! O Dr.Rimmer comenta que nele...
"O Todo-Poderoso é descrito como um parteiro que assiste ao nascimento do mar. Na descrição pictórica deste parágrafo, imagina-se Deus assentado, tomando sobre os joelhos o oceano recém-nascido. Com uma mão apanha as densas trevas como se fora para fazer uma faixa de flanela (uma fralda) a fim de firmar o bebê, e com a outra, agarra as nuvens e tece-as em uma camisa de dormir para cobrir o pequeno corpo."


Jó sem dúvida expressou uma das mais ricas ilustrações da Bíblia! Ainda que algumas vezes esse "bebê" chamado mar tenha colocado as pontinhas dos dedos além dos limites que Deus estabaleceu para ele, o que aconteceria se esta força misteriosa que o prende ao seu lugar não existisse? Muitos falam da influência que o sol, a lua e as estrelas exercem sobre o imenso "bebê" de Deus, porém os próprios cientistas reconhecem que a força da gravidade atuando sobre as correntes marinhas, não é explicação suficiente para esclarecer porque o mar não avança sobre a terra seca. Esta é uma pergunta ainda sem resposta pela ciência, feita a quase 4 mil anos por Deus a seu velho amigo, Jó.
2- "Sobre que estão fundadas as suas bases (da Terra), ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?" (Jó 38:7)

Sabe-se que a Terra não é plana como se pensava na antiguidade... Neste texto Deus usa de um conhecimento comum ao homem à época para ilustrar uma verdade: não há bases de sustentação da terra no espaço! Jó, porém, por mais que imaginasse bases de sustentação, não saberia dizer sobre quê estariam fixadas esta base de sustentação.
A ciência conseguiu mostrar o tamanho do nosso planeta, sua forma (que hoje sabe-se que não é redonda, mas oval), e como se movimenta no espaço; porém não sabe explicar porque ela se mantém no espaço, como isso é possível, mantendo seu movimento ininterrupto por milênios!

E mais: durante muito tempo pensou-se que Jó havia usado sua imaginação poética ao espressar "quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam"; pois as estrelas não cantam! Porém, o assombroso é que a física moderna descobriu que a luz tem um valor tonal. Após uma série de sofisticadas experiências, os cientistas descobriram que todo raio de luz (tanto do sol quanto das estrelas) produz, ao cortar o espaço, notas musicais! Em que universidade Jó poderia ter aprendido isso? Na universidade da comunhão com o Espirito Santo!


3- "De que ventre saiu o gelo? Como pedra as águas endurecem
e a superfície se congela!"
ou seja:
Porque a camada de gelo sobre as águas não afunda?

Se as águas da superfície dos mares, rios e lagos congelassem e a camada de gelo afundasse, em pouco tempo, todas as fontes de água da Terra congelariam totalmente, matando todas as espécies de vida aquáticas, mergulhando a Terra em um período de era glacial. O que aconteceé justamente o contrário: a camada superior das águas congelam e não afundam, flutuam!
Todo cientista sabe que neste fenômeno existe aparentemente a violação de uma lei da natureza, pois o frio contrai os corpos, e o natural, seria o gelo afundar...
Quem fez algo tão maravilhoso quanto isso? Deus! Ele é o "ventre"!































Argumentos sobre a Existência de Deus


Algumas pessoas questionam o valor dos argumentos sobre a existência de Deus. O Salmista proclama:

"Diz o insensato no seu coração: Não há Deus"
(Salmo 14:1a).



O livro de Salmos declara, para conforto de todos os tementes a Deus:
"Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia
a obra das suas mãos." (Sl 19:1)
Notamos que toda a Escritura sustenta a existência de uma Teologia natural, apontando para a existência de um criador poderoso. Existem 4 argumentos básicos sobre a existência de Deus:

1º - O argumento da razão:
I - A primeira etapa deste argumento é o de "causa e efeito". Ao nosso redor existem efeitos, tais como: "matéria e movimento". Há três alternativas de explicação para a realidade "matéria-movimento":
a) Existem eternamente
b) Surgiram do nada
c) Foram causados

a) Tudo existe eternamente?
Não é provável que o universo tenha existido eternamente, pois as evidências indicam que o universo está se desgastando. De acordo com as leis da termodinâmica, o sol e as estrelas estão perdendo energia em considerável proporção. Se existissem desde a eternidade, já teriam se esgotado. Os estudos espectrográficos das estrelas, mostram que todos os corpos estão viajando para fora à partir do centro, indicando um começo.

b) Tudo surgiu do nada?
Dizer que a matéria e o movimento surgiram do nada é uma contradição; pois do nada, nada surge.

c) Foram causados?
A explicação mais razoável, é que a matéria e o movimento foram criados num ponto do tempo. Ainda não se sabe quando, porém se conclui pelas recentes descobertas científicas, em diferentes áreas, que a evolução é uma teoria já ultrapassada.

II - A segunda etapa deste argumento é a realidade de que o homem possui um conhecimento inato de Deus. Isso é evidente pela crença universal num ser supremo de algum tipo. Não existe em toda a Terra, nenhuma tribo ou povo que não acredite em um ser superior. "O homem é incurávelmente religioso"; afirma a antropologia. A crença em Deus é um pensamento intuitivo-racional. Esse argumento baseia-se nas idéias abstratas necessárias da mente humana, que lhe vem inevitávelmente à consciência a medida que a mente se desenvolve em suas relações com o mundo, em qualquer cultura.

Até mesmo o ateu, que nega a existência de Deus, demonstra que é confrontado com a idéia de Deus e deve de algum modo posicionar-se a respeito. Ao ateu só resta negá-lo, porém não poderá jamais provar sua não-existência; nem racionalmente, nem científicamente.

2º - O argumento Cosmológico (da natureza): este argumento parte do ponto que existe um propósito designado para tudo na natureza. O universo em toda parte, manifesta um movimento preciso e ordenado. Todas as coisas parecem fazer parte de um mesmo equilíbrio. A Terra está inclinada em seu eixo em direção ao sol de forma tão perfeita, estabelecendo assim as quatro diferentes estações, e a melhor distribuição possível de luz e calor durante todo o ano. Ventos e correntes marítimas suprem ar condicionado e linhas costeiras aquecidas. A composição química da atmosfera se acha em um equilíbrio ideal para a vida vegetal e animal. A natureza mostra em seu equilíbrio que existe um propósito, um desígnio na criação; que se verifica na sua perfeita ordem. Isso indica a existência de um ser inteligente, que teria planejado o universo antes de tê-lo feito. Até mesmo o filósofo ateu Voltaire interessou-se por este argumento.

Será possível que um ser pensante, inteligente e racional, pode crer que um processo impessoal trouxe existência à este maravilhoso úniverso?


3º - O argumento da História: este argumento apóia-se sobre o alicerce da divina providência. Os estudantes de História, a não ser que sejam cegos ou parciais, conhecem a obra da divina providência através dos acontecimentos históricos. Deus não causa um evento individual, embora o possa pois é Deus, contudo respeita leis espirituais dadas por Ele ao homem, como a do livre arbítrio. O homem é um agente moral livre, e gosta de viver assim. Até certo ponto não há problemas com esta lei espiritual; o problema porém está, quando o homem como agente moral livre, despreza princípios e valores deixados por Deus, como: o amor, a vida e a fé. Por isso, Deus está no controle de todos os eventos, respeitando a livre escolha humana e aplicando a sua justiça, dia após dia. Aquele que estuda a Bíblia em conjunto com a História, perceberá a ação de Deus na história humana; o cumprimento histórico de profecias bíblicas sobre diversas nações, sobre grandes personagens (como Alexandre o Grande) e sobre o nascimento de Jesus Cristo.

4º - O argumento da alma humana: Este argumento divide-se em duas partes:
I- A imagem de Deus no homem (Col.3:10)
II - A natureza moral de Deus no homem (Rom.2:15)
As Escrituras declaram que o homem foi criado á imagem de Deus. Um Deus pessoal, auto-existente, cria o homem à sua semelhança; o fazendo responsável por sua conduta e atitudes, assim como Ele é.

A consciência inata do bem e do mal, e a necessidade de se fazer o bem e de se evitar o mal. Essa consciência moral é de um imperativo categórico: isto é, torna o homem indesculpável diante do bem e do mal. Esse caráter moral do homem se reflete no seu convívio social em qualquer cultura, onde ele cria normas e também sabe que há normas morais a serem obedecidas. O homem também sabe que neste mundo, o bem e o mal não são proporcionalmente retribuídos. Tal desiquilíbrio demanda um ajuste futuro, por isso o homem crê na justiça de Deus, e espera por ela.



O filósofo Kant partiu deste imperativo categórico, e deduziu a existência de Deus. "Para mim, este é o melhor dos argumentos."